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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

EU SOU



Eu sou
sinto que sou, alma,

sinto dentro, em mim, um latejar, que me eleva, alto, tão alto, me resgata de tudo, e me provoca um júbilo e alegria sem fim,

mas caio,

depressa caio, sempre caio e deixo, quase,
de sentir quem sou,

e volto, mais uma vez a borbulhar em emoções, dispares, vão e vêem, constantemente como ondas num mar, por vezes agitado, desinquieto, exaltado,que me querem fazer negar aquilo que sinto que sou,

sou mais do que aquilo que penso, que vejo, que ouço, que me fazem ser, querer, mas foge, sempre foge,

e na busca sigo envolta em emoções, geradas por vãos pensamentos que desorientam,  me afastam de mim, que batucam, perseguem, ordenando-me que negue, 

e, sempre sem descanso, caio, levanto, e encontro forças mais uma vez, para seguir neste caminho em busca da certeza , sempre, daquilo que realmente sou,alma

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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