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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

sábado, 9 de julho de 2011

CHILITA




mana

que já te sentia tão longe, sempre, quase serm sentir

não te sentia, e sofria

porque achava, pensava, que não te podia alcançar no teu mundo

no mundo que vivias, e apartavas, tudo e todos de ti

e nós, eu, sei, sempre fomos diferentes

e os diferentes são apontados, sempre, e tinhas medo disso

e perdida te via, te sentia

porque nunca deixastes de ser minha pequenina

a pequenina de todos

mas sei, 

sentias, eu sei, à parte, porque a vida assim quiz, assim o fez

mas, agora sabes,

e com isso regojizo, que tinhas que o passar, sentir

sem nós

para alcançares quem és agora, e te tornares,

quem tu sempre fostes, e já não recordas


a nossa pequenina,

mas a mais valente

a nossa mana ...

chilita !!

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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