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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

domingo, 17 de julho de 2011

FUGINDO




anestesiada


anestesiada compreendo melhor o mundo que me rodeia


que não quando estou lúcida


anestesiada, vivo, por apenas intantes, e minha alma se eleva, como se eleva, e sente ...


me faz sentir acordada, quando quase sempre me sinto querer adormecer


para não sentir, aquilo que a vida me traz, me tem trazido, em sentimentos....

para não sentir a vida, que me acorrenta, em viveres,


que minha alma tem sentido, chorando, revoltada, por não entender


o porque do sofrer ...


porque a vida nos faz sentir assim,


e na busca constante  de quem sou, me transporta por caminhos lugúbres


que me dão vontade de desistir!!


mas anestesiada, mesmo que ninguém  o compreenda, me compreenda,

chego a sentir quem sou, a minha alma, e me retiro desta ilusão em que estou  acorrentada,

logrando viver, por instantes, aqui, e ser eu, apenas, eu ...


e seguir,

conseguir viver mais um dia


mesmo que apenas consiga sentir esse dia, anestesiada ...

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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