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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Num instante de magia



sentindo o vento fresco no rosto

como ora estou sentido,

sentindo o barulho do mar, bravo, na noite, que ressoa lá longe

sentir o cheiro das flores e ver as árvores, frente a mim e que minha visão abarca

agora, neste instante que vivo, neste momento exacto

a lua, que está cheia e reluz e me chama a ela como sempre chamou, sem eu saber porquê

com a sua sensualidade e mistério que sempre me fascinou

com a sua energia extrema

que sinto mesmo sem a olhar directamente

o céu estrelado, mostrando-me, indicando-me que

o que penso como limitado, não o é ...

as luzes, humanas, que reluzem frente a mim em candeeiros velhos

mas que iluminam ainda mais a imensidão das coisas que me fascinam

e tudo isso, em conjunto, simplesmente me demonstra

que aquilo que eu sinto como morto e que não me ilude, nada ...

afinal está vivo e que eu faço parte dele

desse mundo espectacular em que me encontro

e que sinto, por momentos, fugazes momentos, e como que por magia

vem ter ate mim ....

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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