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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

sábado, 2 de julho de 2011

Teu mundo




teu mundo não é o  meu, eu sei

teu mundo não é o meu, não me pertence, nunca o senti assim

teu mundo, tão longe do meu

tão apartado de tudo aquilo que sou, realmente,

tuas escolhas, tuas atitudes, teus aspirares

teus sons, tuas vivências, dia a dia ...

tão longe se encontram dos meus, das minhas

teus pertences, que sempre fizestes valer como teus, sentindo medo que eu te os retirasse

sem saberes no fundo, da alma, que nada disso me diz, que nada disse me preenche

o físico, o material, que nada é comparado com o que sou,

com o que sinto, dentro de mim

não me entendes, nos meus sonhos

que para ti são irreais, desvaneios

quando são, aquilo que sou, sempre fui, sempre

e não entendes que só eles me fazem sentir viva, neste  mundo cruel

crueldade que me faz sentir 

tão longe da tua realidade

e tão perto da minha

mesmo assim, faço parte do teu mundo, porque te quero tanto

dentro de mim ...

na minha alma








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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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