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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

TU




tu

tu, que abarquei, proteji, te deu a mão, sempre...

tu

quando a dor que sentias dentro, dilacerava, e te sentias abandonado pelo mundo

que quando te vistes, sentistes sem chão, perdido, me procurastes, dentro de muitas pessoas

me escolhestes

tu

que foi tratado como um filho, meu, sem o ser

que te deu tudo para sobreviveres neste mundo

que te protejeu de todos, e te defendeu, contra todos ... mesmo sem o reconheceres,

tu

que sempre se sentiu perdido, na vida

mesmo mostrando-se, valente forte, sem o ser, nunca

e porque te senti, criança desprotegida, sem rumo

e porque sempre te compreendi, pois contigo passei tudo,

tudo aquilo que te dói, dentro, tudo que te matou, te aniquilou

e porque, de pequeninos, era-mos os mais próximos, parecidos

e porque, só os dois saímos a ela, nossa rainha

no físico e na alma

e por isso tudo, e em homenagem a ela

que te amava mais que tudo, entre todos,

eras seu menino, sua preocupação constante,

prometi, a mim mesma,

continuar, seguir, substituir a ela, como mãe

protejendo-te, sempre,  como se meu filho fosses ...

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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