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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

domingo, 14 de agosto de 2011

entre duas estradas ...





me sinto, sempre,


no alto, por instantes,


e baixo, nesses mesmos instantes,


para rencontrar os escuros da alma


e não sei, mesmo não sei


qual é o meu mundo real


na escuridão sinto por meros segundos um prazer que me enleva para fundo de mim mesma


e me sinto bem, mas apenas por segundos,


e neles esqueço-me de mim mesma, 


do que trago dentro e corrói a alma


passando a seguir, em instantes apenas, para um frenesím interior de imensidão


em que julgo ser e vir a ser rainha, e alcançar vencendo o mundo e todos,


e me acho linda, forte, e capaz de vencer a escuridão que me persegue....

para voltar a caír mais uma vez 


e nesses dois mundos vou arrastando-me, dia a dia,


em duas estradas que me levam por caminhos diferentes


mas que de tanto os cruzar me enredam num tumulto


tumulto que me faz perder o rumo da vida


e me fazem sentir perdida, e sem saber o que escolher


se a penumbra


se o dia ...




ANALUZ

1 comentários:

Artes e escritas disse...

Um jogo de sombras num labirinto sem fim, gostei. Vim te visitar através da homenagem da Evanir ao seu blog e estou apreciando a leitura. Um abraço, Yayá.

Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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