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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pai ...




Pai ...


consegues ouvir-me?


pai ...


consegues sentir-me?


Pai ...


porque te procuro aqui e não te encontro, e revolto-me


não ouço a tua voz,


não te sinto neste mundo onde me pusestes, me deixastes, me abandonastes,


e sinto a tua falta, atroz, cada milésima de segundo que respiro


com agonia, sentida sempre desde que me lembre ...


pai...não me consegues ver?


não vês que sofro aqui, mesmo sem motivo?


dor que sinto no meu peito, sem saber o seu porquê


dor que sinto dentro, em todo o meu ser,


e que suplico, suplico por algo que me diga que estás comigo, ou que te reencontrarei um dia ...


as lágrimas que me caiem dentro, sem mostrar


a procura que encetei até ti, anos e anos ...


apenas por te sentir, um bocadinho, em mim?! e não te senti até ora,


pai ...


não ouves meus clamores, minha ignorância em busca da tua sabedoria, que foi minha, e perdi, um dia ... quando aqui entrei'

minha súplica ardente?


não sentes que imploro a tua presença, a tua Luz, a tua explendura, em mim ...


pai ...


porque me apagastes as lembranças mil


me retirastes a minha essência criada por ti


diz-me, Pai ...


porque sinto tanta saudade de ti, aqui


porque te sinto e não te encontro

por muito que dedique a minha vida a isso


apenas posso entender, aqui, limitada,


que isso mereço .... !!!


Analuz

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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