tu
tu, que abarquei, proteji, te deu a mão, sempre...
tu
quando a dor que sentias dentro, dilacerava, e te sentias abandonado pelo mundo
que quando te vistes, sentistes sem chão, perdido, me procurastes, dentro de muitas pessoas
me escolhestes
tu
que foi tratado como um filho, meu, sem o ser
que te deu tudo para sobreviveres neste mundo
que te protejeu de todos, e te defendeu, contra todos ... mesmo sem o reconheceres,
tu
que sempre se sentiu perdido, na vida
mesmo mostrando-se, valente forte, sem o ser, nunca
e porque te senti, criança desprotegida, sem rumo
e porque sempre te compreendi, pois contigo passei tudo,
tudo aquilo que te dói, dentro, tudo que te matou, te aniquilou
e porque, de pequeninos, era-mos os mais próximos, parecidos
e porque, só os dois saímos a ela, nossa rainha
no físico e na alma
e por isso tudo, e em homenagem a ela
que te amava mais que tudo, entre todos,
eras seu menino, sua preocupação constante,
prometi, a mim mesma,
continuar, seguir, substituir a ela, como mãe
protejendo-te, sempre, como se meu filho fosses ...
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