vivendo, assim
recordando, para sempre o que me levou bocados da minha alma
me recortou, por dentro, esquartejando
e ela, pequena se tornou
e não, assim, se conseguindo enquadrar na imensidão da vida que se me apresenta
dia a dia
e dói, como dói, Deus meu
como dói, dentro
não sentir conseguir alcançar, nada
não conseguir, mesmo esperando, sempre
que a vida onde me deixastes, tão só
e por muito que busque, nada encontro
apenas, e isso sim
a minha consciência, plena
de que não sou nada, aqui
apenas sou, sinto-me,
na imensidão deste mundo
uma lágrima mais
caíndo sem fim ...
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