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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

À Deriva




sempre fui
assim nasci

mulher
de sentires fortes
de extremos
e sempre busquei o inatingível
tentando torná-lo contrário

agora, pouco sinto
nada me aqueçe 
nada me faz reviver
e me sinto fraca
 à deriva

a paixão da vida perdeu-se
o encanto dela mesma se esvaiu
os prazeres extremos se foram
a beleza escureceu

e busco, dentro
fora
continuamente
a volta de clamores antigos


mas nada encontrei
até ora 
que me volte a fazer
renascer
e viver
os sentimentos eclodidos outrora



Analuz


1 comentários:

Artes e escritas disse...

Você descreve a tristeza com uma beleza ímpar, parabéns. Um abraço, Yayá.

Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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