quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
À Deriva
sempre fui
assim nasci
mulher
de sentires fortes
de extremos
e sempre busquei o inatingível
tentando torná-lo contrário
agora, pouco sinto
nada me aqueçe
nada me faz reviver
e me sinto fraca
à deriva
a paixão da vida perdeu-se
o encanto dela mesma se esvaiu
os prazeres extremos se foram
a beleza escureceu
e busco, dentro
fora
continuamente
a volta de clamores antigos
mas nada encontrei
até ora
que me volte a fazer
renascer
e viver
os sentimentos eclodidos outrora
Analuz
Publicada por ANALUZ à(s) 14:48
Etiquetas: divagações
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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)
Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos
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1 comentários:
Você descreve a tristeza com uma beleza ímpar, parabéns. Um abraço, Yayá.
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