me sinto, sempre,
no alto, por instantes,
e baixo, nesses mesmos instantes,
para rencontrar os escuros da alma
e não sei, mesmo não sei
qual é o meu mundo real
na escuridão sinto por meros segundos um prazer que me enleva para fundo de mim mesma
e me sinto bem, mas apenas por segundos,
e neles esqueço-me de mim mesma,
do que trago dentro e corrói a alma
passando a seguir, em instantes apenas, para um frenesím interior de imensidão
em que julgo ser e vir a ser rainha, e alcançar vencendo o mundo e todos,
e me acho linda, forte, e capaz de vencer a escuridão que me persegue....
para voltar a caír mais uma vez
e nesses dois mundos vou arrastando-me, dia a dia,
em duas estradas que me levam por caminhos diferentes
mas que de tanto os cruzar me enredam num tumulto
tumulto que me faz perder o rumo da vida
e me fazem sentir perdida, e sem saber o que escolher
se a penumbra
se o dia ...
ANALUZ
1 comentários:
Um jogo de sombras num labirinto sem fim, gostei. Vim te visitar através da homenagem da Evanir ao seu blog e estou apreciando a leitura. Um abraço, Yayá.
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