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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fuga









fujo, fujo, fujo, e derrotada, estaco ...


não consigo separar-me, desapegar-me mesmo que fuja, de mim mesma,


na fuga, reconheço, com dor, a ilusão da vida, daquilo que vivo,


todas as noites, na escuridão, prego dentro, clamo, no intuito da dor fugir de mim


quando tento manter os olhos abertos, contradizendo ferozmente o seu fechar


mas ela permanece, quando,


na redenção do sono fecho os olhos, de dor


e acordo, e sinto-a, primeiro que tudo, latejando,


não foi embora, não ficou nos sonhos onde outra vez a senti,


onde viveu, solta, sem controlo, sem rumo,


e mais um dia de luz, lá fora, que me magoa, mata minha retina, encolhida na escuridão que me vai dentro


e, mais uma vez, sem forças, e em dor, percorro mais um espaço de tempo


empurrada, obrigada, e na esperança que chegue a noite, para, tentar conseguir


manter os olhos abertos, contra mim mesma, fatigada ...


e não cair, de novo, no sono de dor que me irá trasportar, novamente,


ao dia de luz, que me faz lutar contra ele, brutalmente, e


com todas as  minhas forças, fugir, mais uma vez


sem sair do mesmo lugar que não de mim mesma ...












Analuz



Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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