segunda-feira, 18 de julho de 2011
Um último ADEUS escrito para vocês ...
pelos que foram, que eram meus, só meus,
partiram desta prisão,
se libertaramm e não sei onde estão ...
para aqueles que me foram próximos muito próximos, eram eu ...
que me deram a vida
vi-os partir, e compartilhei a sua dor, segundo a segundo... como se fosse minha
era minha, porque sentia que os perdia, mesmo na ilusão e rogando vorazmente a um Deus que não conheço, nem sei o que ele é
para curá-los, como num passe de mágica, um milagre que lhe gritava
que o realizasse em segundos
para lhes retirar a dor que eles sentiam, antes de partir,
para lhes pode aliviar, a agonia, quando,
se sentiam ir, deixando-nos aqui, sózinhos,
e isso, eu sentia, dentro deles, lhes matava a alma, mais que a própria dor física sentida
e, ela mo mostrou, a mim, a todos que aqui ficámos e eramos bocadinhos dela
mesmo insconsciente, por momentos, uma lágrima caiu do seu rosto, aos nos despedir-mos, todos juntos, dela,
e eu, particularmente, gritei, gritei dentro,
... não vás, não me abandones, não tenho forças sem ti...
e minha alma em sofrimento te viu partir
não sei para onde, mamy, não sei ...
e desde esse dia, que me despedi de ti com uma rosa escarlate no teu último leito, aqui, e te beijei,
meu último beijo, sentindo-te já fria,
levastes contigo um bocado da minha alma
que ainda procuro por ela, aqui, sem ti ....
e a ti, papy
que te fostes rápidamente, sem avisar
que te vi, agoniar, por dentro, porque sentias que ias, e não mais me vias
e pensavas, perderias tudo que sempre amastes, a todos eles, partes de ti, que foram teus, e que magoastes, agora sei, sem saber, sem querer,
a pequenina,
o teu único filho homem,
a do meio, eu
e áquela que sempre te quiz tanto, e por isso te enfrentou, sempre, para dessa forma fazer-te ver que de ti precisava, do teu amor, tanto ... e mais que tudo ...
e nos últimos instantes
quando te acompanhei na ambulância que te levou, para a morte
e nesse momento, sem quase conseguires falar, no olhar me dissestes tudo
o teu pedido de perdão, para nós, eu senti ... a tua aflição,
e nesse momento te perdi
quando te voltei a ver, por instantes, últimos, inconsciente, já sem esperanças
abristes os teus olhos, e murmurates algo que não percebi, em tua voz
apesar de ter compreendido tudo no teu forte apertar na minha mão
e, no último beijo que te dei,
e, cada segundo que das vossas partidas passaram
sinto dentro que, sem vocês, pouco sei viver
porque vocês eram juntos
a minha vontade de viver ... aqui
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Sendo, simplesmente
Publicada por ANALUZ à(s) 15:37 0 comentários
domingo, 26 de junho de 2011
que as mães vão-se embora?
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
é eternidade.
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
baixava uma lei:
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Publicada por ANALUZ à(s) 13:55 0 comentários
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sábado, 29 de janeiro de 2011
EU de Florbela Espanca
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada… a dolorida…
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
Publicada por ANALUZ à(s) 04:16 0 comentários
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terça-feira, 27 de abril de 2010
PARA TI
... sinto, lágrimas rolando, quentes, humidas, a cair,
transportando pensamentos que querem fugir da mente que recorda, transborda de saudades de ti, tu,
luz frágil, temerosa, triste sem fim, pesarosa, mártir da vida que te abandonou e te fez desistir, desistir sem força mais para lutar, para sorrir, para cantar e seguir nesse caminho da vida,
sorrias, apenas, não rias, não havia alegria em ti, sentia-te criança, procurando refugio, carinho, amor, que nunca te deram, fingiram, negaram deliberadamente, e te minaram a alma, que por si só desistiu, e não te avisou, apanhou-te de surpresa, a todos, a mim,
e cada dia te via partir, mais e mais, a tua luz apagando-se, aos poucos, fazendo-me sentir a dor da minha impotência, e chorava baixinho para não ouvires,
por ti, sofria, sofro, não sei de ti, para onde fostes quando a luz se apagou e os anjos te elevaram, e morri,
contigo, parte de mim, e sonho desde então voar, voar alto para te encontrar e te apertar e dizer tudo aquilo que não te disse, tudo aquilo que queria ouvir, e sentir,tudo aquilo que só, apenas, contigo sentia,
sem ti, continuo, assim, perdida na vida, buscando desesperadamente a chave para abrir a porta que se fechou, nos separou, e procurando um sinal de ti, qualquer sinal que me diga que não te perdi para sempre ... e, e na busca, vou sentindo lágrimas rolando, quentes, humidas a cair ....
Publicada por ANALUZ à(s) 07:10 0 comentários
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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)




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Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos
Raul SeixasMensagens populares
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