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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

meu mundo





num mundo de fantasia, vivo


entreguei-me,


e a ele vou todos os dias....


num mundo de fantasia em que ninguém me alcança


ninguém me maltrata, niguém me fere, ninguém de desilude ...


e nele, vivo ....


num mundo de fantasia vivo, e nele


sou eu, sem ninguém me dizer o contrário


entrego-me a ele de corpo e alma e sou


livre, nos poucos momentos que lá estou, permaneço nele ...


e aí quem eu quero não me diz que não me quer


e não pede que me vá embora ...


o que quero, não me é demonstrado como o que não quero


o que almejo, sempre almejei


é realizado, em segundos, instantes


e aqueles que me dou de corpo e alma, não me magoam, não me deiludem.... mais uma vez


e nesse mundo de fantasia, vivo,


como nunca vivi, aqui onde estou encarcerada, sem poder ser eu,


e nele sinto ... a paz, alegria, serenidade, paixão,


e sinto que sou como sou, sem limites, sem imposições,


onde os sonhos me acompanham


os  seus  personagens são aí minha companhia


nesse mundo de fantasia ...


nesse mundo que me faz sentir realmente viva, sempre


e nele como um anjo


voando, sentindo o vento, a chuva, o cheiro do mar, como parte de mim


me fazem viver, mais um dia, quando aqui aterro


mais uma vez, aqui


onde sinto-me encarcerada,


não sou amada


e ninguém me quer


como nesse mundo de fantasia ...


Analuz

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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