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Pare o mundo que eu quero descer ...


Raul Seixas


tentando fazer poesia
do que me arranca a Alma,
ela mesma, mesmo que seja em pranto ...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sem ti




porque me baralhas

porque me dizes, te quero, és minha alma

sem ti, não vivo...

e... dia depois

contradizes, baralhando-me, a alma, a mim?...

quando dizes que sou teu mundo

e depois, pouco depois me demonstras o contrário

porque me deixas neste mar de dor, por momentos, e depois me retiras dele

com um simples beijo que me faz reviver?

e esqueçer o choro, a dor que senti, que me matou, nesses instantes, longos ....

quando me dissestes o contrário

assim me fazes viver, acrescentando esta dor no vai-vem

que já sinto dentro sem ti ...

e quando, cansada, desiludida, e já sem forças, recorro ao teu ombro

só num teu olhar, me fazes viver, sabendo que estás comigo, na luta

me matas dentro, com apenas uma frase

em instantes,

te contradizes, baralhando-me, a alma?...

e me dizes

valerá apena seguir juntos?

eu sem ti e tu sem mim ...

caramba, porque me baralhas, e me matas mais um pouco

da morte que já sinto dentro.... sem ti!!

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Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboleta.
(Richard Bach)







Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Raul Seixas

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